Ele liga pra ela pra marcar de vê-lá, mas eles brigam, se insultam, ele grita, ela chora. Mas mesmo assim ele pontualmente as 21 hs bate delicadamente na porta dela, que nem imaginava que ele iria aparecer logo agora, quando ela via um filme com sua não tão amiga, que era apenas uma companhia. Ela deixa a sua amiga a vontade na sala de estar e convida ele para entrar. Ele entra, por birra cumprimenta a menina, que foi a causa principal dele não estar com ela, mas a amiga dela nem se move. Ele & ela ficam no quarto conversando. Ela querendo explicações sobre o motivo dele achar que ela estaria com outro rapaz, e ele não deixando-se por orgulho olhava o corpo dela em cada milimetro, da sua pele branca e macia, um pouco exposta. Eles começam a se beijar, as mão percorrem cada pedaço do corpo de cada um, praticando o sexo como jogo de azar, pensando se era certo ou não, enquanto a amiga dela assistia a um filme. Ele a amava muito, mas cobiçava outras mulheres, ela o amava muito, mas não sabia exatamente se seria feliz ao lado dele. Depois vestidos, e comendo um cachorro quente de improviso, eles conversam. Ele diz que a ama, mas não pode ficar com ela, por inúmeros fatores que aposto que nem um dos dos lembram. Ela chorava, sentia seu coração partido. Após 2 horas de choro, beijo, palavras cortantes e amenas, ele vai embora, pois já era tarde da noite. Ele se despede dando um longo e delicado beijo nos lábios rosados e molhados de um líquido salgado e de maquiagem borrada. Ele sai de sua casa, e pergunta se ela será feliz. Ela diz que não, mas espera que ele seja, ela diz que vai sumir, que vai abandoná-lo, ou ir pra outra cidade, ou outro estado talvez, mas no fundo do coração, ela queria ser vizinha dele. Quando eles prometem nunca mais se ver, eles marcam de sair pra comer algo no sábado à noite. Ela sabendo que ele não estava com ela, mas ela tão somente dela. E ele, sabendo que ela era cobiçada por muitos, mas sabendo também que o coração dela tinha apenas um dono, e era ele.
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